Características gerais
Os protozoários vivem em água ou em qualquer ambiente que conserve um alto grau de umidade e podem viver também como parasitos nos humores de animais. Muitos são de vida livre, enquanto outros vivem sobre plantas ou dentro delas. Nos seus grupos mais primitivos constituem o nexo de união entre os reinos animal e vegetal. As inter-relações variam de ocorrência casual ou acidental até parasitismo estrito, sendo que alguns servem de alimento para animais menores. Algumas espécies podem ser úteis na purificação de filtros de água e de esgotos em estações de tratamento, mas há também os causadores de parasitoses graves.
Quase todos os protozoários são microscópicos, mas alguns -- muito poucos -- podem ser vistos a olho nu. O tamanho da maioria deles oscila entre 30 e 300 micra. Antonie van Leeuwenhoek observou-os pela primeira vez após aperfeiçoar o microscópio, em 1674, e chamou-os "animalículos" que vivem em infusões vegetais. As formas parasitas são em geral as menores. A Leishmania, por exemplo, existe às dezenas num único glóbulo branco. Certos Nummulites, gênero de foraminíferos fósseis da era cenozóica, atingiam vinte centímetros, provavelmente o maior tamanho já registrado para um protozoário. Alguns gêneros atuais têm espécies que atingem seis milímetros.
Estes organismos unicelulares exibem uma complexidade muito grande: suas células são, muitas vezes, mais versáteis que as células de organismos pluricelulares. Os protozoários se diversificaram em tipos de seres com formatos e comportamentos distintos. Eles podem obter energia diretamente do Sol e do CO2 (fazem fotossíntese) ou podem ser carnívoros. Em termos de locomoção, existem os móveis ou os que vivem fixos, como se fossem plantas.
Os protozoários têm formas tão diversas que não é possível obter-se um exemplo característico deles. O corpo pode ser uma massa polimorfa, ou ser protegido por formações esqueléticas muito complicadas. A locomoção é feita por meio de pequenos órgãos, denominados pseudópodos, flagelos, cílios etc., ausentes nas formas parasitas. Alguns desses pequenos órgãos são também internos, como o vacúolo contrátil presente nas espécies de água doce, que ritmicamente excretam os gases e líquidos inúteis e mantêm a densidade do protoplasma ao regular o equilíbrio osmótico entre a célula e o ambiente.
As células da maioria destes seres possuem mitocôndrias, que são organelas envolvidas no processo de respiração celular. Outros possuem não só mitocôndrias mas também cloroplastos, organelas estas envolvidas na fabricação de compostos energéticos para as células a partir de substâncias simples como o gás dióxido de carbono (CO2), a água (H2O) e a luz.
Com relação à nutrição, distinguem-se vários tipos de protozoários, desde os de alimentação heterotrófica, como a dos animais, até os que se alimentam de forma autotrófica, como fazem os vegetais. Nas formas livres de protozoários, a nutrição se faz à base de substâncias sólidas (incorporadas diretamente no protoplasma ou em certos vacúolos gástricos) como bactérias, fermentos e até outros protozoários. O paramécio, por exemplo, pode ingerir até cinco milhões de bactérias em 24 horas. Há formas de protozoários que, embora tenham nutrição fotossintética, por ação clorofílica, como as plantas, enquanto privados de luz também podem assimilar substâncias orgânicas.
A reprodução faz-se por divisão direta do indivíduo em duas células (amitose), ou indireta, onde complicados processos nucleares precedem a divisão do protoplasma (mitose). Dá-se também por esporulação, como em muitos parasitos. Embora a maioria contenha um só núcleo celular, muitos têm dois ou mais.
Algumas espécies formam colônias por simples agrupamento e coordenação de movimentos. Certas formas, muito mais avançadas, alcançam verdadeira diferenciação somática. Do ponto de vista filogenético, é provável que os metazoários tenham evoluído de colônias de protozoários. São conhecidas formas parasitárias que vivem em todos os grupos de animais e em muitas plantas. As que têm sido objeto de estudo mais detalhado são as causadoras de sérias enfermidades.
Algumas espécies formam colônias por simples agrupamento e coordenação de movimentos. Certas formas, muito mais avançadas, alcançam verdadeira diferenciação somática. Do ponto de vista filogenético, é provável que os metazoários tenham evoluído de colônias de protozoários. São conhecidas formas parasitárias que vivem em todos os grupos de animais e em muitas plantas. As que têm sido objeto de estudo mais detalhado são as causadoras de sérias enfermidades.
FONTE
http://biovidadelton.blogspot.com.br/2011/09/reino-monera-protozoarios-e-algas.html
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=83&sid=2
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