sábado, 15 de outubro de 2016

FRASES  FAMOSAS

Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta.
Albert Einstein

Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor.
Albert Einstein

Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.
Albert Einstein

Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada.
Albert Einstein

No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.
Albert Einstein

Se os fatos não se encaixam na teoria, modifique os fatos.
Albert Einstein
Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.
Albert Einstein



Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.
Albert Einstein

O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.
Albert Einstein
Peixe Beta
Este peixe tem origem do Sudeste Asiático. Seu nome científico é Betta Splendens e as principias características dele você confere abaixo:
Este peixe deve viver sempre sozinho no aquário, se você colocar outro peixe junto a ele, certamente ele irá lutar contra o outro até que um deles tenha morrido. Este peixe pode ser encontrado nas cores, vermelha, azul, violeta e verde.
Características do Peixe Beta
Imagem do Peixe Beta
A sua principal características é ser um peixe que resiste muito em ambientes com pouca oxigenação e por isso é considerado a melhor espécie para viver em aquários.
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PEIXES  ORNAMENTAIS DE ÁGUA  SALGADA

Tudo sobre o Peixe Anjo Imperador
Imagem do Peixe Anjo Imperador


Tudo sobre o Peixe Palhaço
Imagem do Peixe Palhaço

Tudo sobre o Peixe Cirurgião

Imagem do Peixe Cirurigão



Tudo sobre o Peixe Leão
Imagem do Peixei Leão


Tudo sobre o Peixe Yellow Tang
Imagem do Peixei Yellow Tang


PEIXES  DA  AMAZÔNIA




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SÉRIE  ANIMAIS  CURIOSOS
Essa é uma lesma do mar
nome científico:Hypselodoris tricolor
espécie:lesma do mar azul
onde vivem:oceano atlântico



Esse é um tubarão elefante
nome científico:Cetorhinus Maxi -
mus.



PORCO  DO  MAR

animais-incomuns_1-porco-do-mar
Os porcos-do-mar são criaturas do fundo do mar que estão intimamente relacionados com os pepinos-do-mar e podem ser encontrados vivendo em grupos de cerca de 1.000 ou mais, nas profundezas do oceano.

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Características gerais

Os protozoários vivem em água ou em qualquer ambiente que conserve um alto grau de umidade e  podem viver também como parasitos nos humores de animais. Muitos são de vida livre, enquanto outros vivem sobre plantas ou dentro delas. Nos seus grupos mais primitivos constituem o nexo de união entre os reinos animal e vegetal.  As inter-relações variam de ocorrência casual ou acidental  até parasitismo estrito, sendo que alguns servem de alimento para animais menores. Algumas espécies podem ser úteis na purificação de filtros de água e de esgotos em estações de tratamento, mas há também os causadores de parasitoses  graves.
Quase todos os protozoários são microscópicos, mas alguns -- muito poucos -- podem ser vistos a olho nu. O tamanho da maioria deles oscila entre 30 e 300 micra. Antonie van Leeuwenhoek observou-os pela primeira vez após aperfeiçoar o microscópio, em 1674, e chamou-os "animalículos" que vivem em infusões vegetais. As formas parasitas são em geral as menores. A Leishmania, por exemplo, existe às dezenas num único glóbulo branco. Certos Nummulites, gênero de foraminíferos fósseis da era cenozóica, atingiam vinte centímetros, provavelmente o maior tamanho já registrado para um protozoário. Alguns gêneros atuais têm espécies que atingem seis milímetros.
Estes organismos unicelulares exibem uma complexidade muito grande: suas células são, muitas vezes, mais versáteis que as células de organismos pluricelulares. Os protozoários se diversificaram em tipos de seres com formatos e comportamentos distintos. Eles podem obter energia diretamente do Sol e do CO2 (fazem fotossíntese) ou podem ser carnívoros. Em termos de locomoção,  existem os móveis ou os que vivem fixos, como se fossem plantas.
Os protozoários têm formas tão diversas que não é possível obter-se um exemplo característico deles. O corpo pode ser uma massa polimorfa, ou ser protegido por formações esqueléticas muito complicadas. A locomoção é feita por meio de pequenos órgãos, denominados pseudópodos, flagelos, cílios etc., ausentes nas formas parasitas. Alguns desses pequenos órgãos são também internos, como o vacúolo contrátil presente nas espécies de água doce, que ritmicamente excretam os gases e líquidos inúteis e mantêm a densidade do protoplasma ao regular o equilíbrio osmótico entre a célula e o ambiente.
As células da maioria destes seres possuem mitocôndrias, que são organelas envolvidas no processo de respiração celular. Outros possuem não só mitocôndrias mas também cloroplastos, organelas estas envolvidas na fabricação de compostos energéticos para as células a partir de substâncias simples como o gás dióxido de carbono (CO2), a água (H2O) e a luz.
Com relação à nutrição, distinguem-se vários tipos de protozoários, desde os de alimentação heterotrófica, como a dos animais, até os que se alimentam de forma autotrófica, como fazem os vegetais. Nas formas livres de protozoários, a nutrição se faz à base de substâncias sólidas (incorporadas diretamente no protoplasma ou em certos vacúolos gástricos) como bactérias, fermentos e até outros protozoários. O paramécio, por exemplo, pode ingerir até cinco milhões de bactérias em 24 horas. Há formas de protozoários que, embora tenham nutrição fotossintética, por ação clorofílica, como as plantas, enquanto privados de luz também podem assimilar substâncias orgânicas.
A reprodução faz-se por divisão direta do indivíduo em duas células (amitose), ou indireta, onde complicados processos nucleares precedem a divisão do protoplasma (mitose). Dá-se também por esporulação, como em muitos parasitos. Embora a maioria contenha um só núcleo celular, muitos têm dois ou mais.
Algumas espécies formam colônias por simples agrupamento e coordenação de movimentos. Certas formas, muito mais avançadas, alcançam verdadeira diferenciação somática. Do ponto de vista filogenético, é provável que os metazoários tenham evoluído de colônias de protozoários. São conhecidas formas parasitárias que vivem em todos os grupos de animais e em muitas plantas. As que têm sido objeto de estudo mais detalhado são as causadoras de sérias enfermidades.
FONTE
http://biovidadelton.blogspot.com.br/2011/09/reino-monera-protozoarios-e-algas.html
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=83&sid=2

Protozoários 
 Invertebrados


Antes da invenção do microscópio, ninguém teria imaginado que o minúsculo espaço de uma gota d"água procedente de um charco pudesse ser o habitat de centenas de pequenos seres unicelulares capazes de vida independente. Esses seres são os protozoários.
Protozoários são pequenos seres vivos, em geral microscópicos, unicelulares e eucariotas, do reino dos protistas. Alguns cientistas questionam a inclusão dos protozoários num só grupo, mas atualmente é em geral aceita sua classificação como subfilo dos protistas. As relações taxionômicas dos protozoários entre si e com outros protistas se alteram em função de pesquisas genéticas e bioquímicas que motivam a revisão de antigas classificações baseadas em características morfológicas e fisiológicas.

Características gerais

Os protozoários vivem na água ou em qualquer ambiente que conserve um alto grau de umidade e também como parasitos nos humores de animais. Muitos são de vida livre, enquanto outros vivem sobre plantas ou dentro delas. As inter-relações variam de ocorrência casual até parasitismo estrito, sendo que alguns servem de alimento para animais diminutos. Algumas espécies podem ser úteis na purificação de filtros de água e de esgotos em estações de tratamento, mas há também os causadores de moléstias graves.
Quase todos os protozoários são microscópicos, mas alguns -- muito poucos -- podem ser vistos a olho nu. O tamanho da maioria deles oscila entre 30 e 300 micra. Antonie van Leeuwenhoek observou-os pela primeira vez após aperfeiçoar o microscópio, em 1674, e chamou-os "animalículos" que vivem em infusões vegetais. As formas parasitas são em geral as menores. A Leishmania, por exemplo, existe às dezenas num único glóbulo branco. Certos Nummulites, gênero de foraminíferos fósseis da era cenozóica, atingiam vinte centímetros, provavelmente o maior tamanho já registrado para um protozoário. Alguns gêneros atuais têm espécies que atingem seis milímetros.
Os protozoários têm formas tão diversas que não é possível obter-se um exemplo característico deles. O corpo pode ser uma massa polimorfa, ou ser protegido por formações esqueléticas muito complicadas. A locomoção é feita por meio de pequenos órgãos, denominados pseudópodos, flagelos, cílios etc., ausentes nas formas parasitas. Alguns desses pequenos órgãos são também internos, como o vacúolo contrátil presente nas espécies de água doce, que ritmicamente excretam os gases e líquidos inúteis e mantêm a densidade do protoplasma ao regular o equilíbrio osmótico entre a célula e o ambiente.
Com relação à nutrição, distinguem-se vários tipos de protozoários, desde os de alimentação heterotrófica, como a dos animais, até os que se alimentam de forma autotrófica, como fazem os vegetais. Nas formas livres de protozoários, a nutrição se faz à base de substâncias sólidas (incorporadas diretamente no protoplasma ou em certos vacúolos gástricos) como bactérias, fermentos e até outros protozoários. O paramécio, por exemplo, pode ingerir até cinco milhões de bactérias em 24 horas. Há formas de protozoários que, embora tenham nutrição fotossintética, por ação clorofílica, como as plantas, enquanto privados de luz também podem assimilar substâncias orgânicas.
A reprodução faz-se por divisão direta do indivíduo em duas células (amitose), ou indireta, onde complicados processos nucleares precedem a divisão do protoplasma (mitose). Dá-se também por esporulação, como em muitos parasitos. Embora a maioria contenha um só núcleo celular, muitos têm dois ou mais.
Algumas espécies formam colônias por simples agrupamento e coordenação de movimentos. Certas formas, muito mais avançadas, alcançam verdadeira diferenciação somática. Do ponto de vista filogenético, é provável que os metazoários tenham evoluído de colônias de protozoários. São conhecidas formas parasitárias que vivem em todos os grupos de animais e em muitas plantas. As que têm sido objeto de estudo mais detalhado são as causadoras de sérias enfermidades.

Ordenação sistemática

A classificação dos protozoários se baseia em sua reprodução, alimentação e especialmente em sua locomoção. Há quatro classes bem definidas: mastigóforos ou flagelados, sarcodinos ou rizópodes, esporozoários e ciliados ou cilióforos.


Mastigóforos ou flagelados

Caracterizados pelo longo apêndice, em forma de chicote (ou flagelo) e de movimentos rápidos e violentos, os mastigóforos ou flagelados são os protozoários mais primitivos. Têm grande interesse biológico, pois certas formas são transitórias entre plantas e animais, devido à presença de clorofila, como as do gênero Euglena. Do ponto de vista médico, são muito importantes os causadores da sífilis, da doença-do-sono, da doença de Chagas etc. Os gêneros Ceratium e Peridinium são importantes componentes do plâncton microscópico, do qual se alimentam as larvas diminutas de crustáceos e outros animais marinhos. Certos dinoflagelados podem tornar-se excessivamente abundantes, como ocorre ao longo do litoral norte-americano, onde constituem a causa da formação da "água vermelha" nos mares durante o dia e luminescência à noite.


Sarcodinos ou rizópodes

Os protozoários cujos movimentos se efetuam por simples expansão e contrações do protoplasma, como é o caso da ameba, denominam-se sarcodinos ou rizópodes. Alguns deles são também patogênicos e produtores de disenteria. As amebas têm o corpo nu, mas algumas são envolvidas por partículas de matérias estranhas aglutinadas. Certos rizópodes marinhos, como os foraminíferos, estão encerrados em cápsulas calcárias com perfurações. A reprodução dos foraminíferos é mais complicada que a amitose das amebas. Têm gerações alternadas.
Outro grupo marinho, o dos radiolários, possui um esqueleto central de matéria vítrea nas mais curiosas formas geométricas. Nas zonas quentes, a maioria dos fundos oceânicos é constituída de lodos compostos dos restos desses rizópodes, acumulados numa proporção que se calcula em 12m de espessura para cada milhão de anos. Os micetozoários (ou mixomicetos), que exibem características tanto de protozoários quanto de fungos, são com mais freqüência incluídos pelos botânicos entre os fungos, mas têm sido também classificados como rizópodes.
Esporozoários. Os esporozoários são assim denominados por se reproduzirem mais rapidamente por meio de corpos germinativos, ou esporos, resultantes de uma múltipla divisão, e de ciclo vital muito complicado. As formas são muito heterogêneas, mas todas são parasitas, e os esporozoários habitam em outras células e nos glóbulos vermelhos, como é o caso do plasmódio (Plasmodium), agente etiológico da malária.


Ciliados ou cilióforos

Os protozoários ciliados ou cilióforos são muito numerosos e também os de mais elevada organização intracelular. São cobertos de cílios, cuja vibração ondulante lhes permite nadar. Têm um orifício à maneira de boca (citóstoma) e dois tipos de núcleo celular (macronúcleo e micronúcleo), um dos quais regula as funções vegetativas e o outro as reprodutoras. A reprodução se faz em geral por um processo peculiar denominado conjugação, pelo qual os indivíduos fertilizam-se mutuamente. Os protozoários ciliados são abundantes nas águas doces e marinhas.
Espécies
Existem mais de 25.000 espécies conhecidas de protozoários. Destas, uma terça parte são restos de fósseis marinhos de foraminíferos e radiolários. Os primeiros têm importância em geologia para o estudo dos estratos indicadores da presença de petróleo. De grande importância médica no Brasil são a Entamoeba histolytica, causadora da disenteria amebiana; o Trypanosoma cruzi, agente da doença de Chagas; as espécies de Plasmodium, pelos diferentes tipos de malária; e a Leishmania brasiliensis, agente etiológico da doença conhecida como úlcera de Bauru.
FONTE

http://www.biomania.com.br/bio/?pg=artigo&cod=3136


CHARLES  DARWIN

Robert Charles Darwin

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

ANEMIA DA CARÊNCIA DE FERRO

O ferro, por fazer parte da molécula, é indispensável à produção da hemoglobina, pigmento dos glóbulos vermelhos, que lhes permite o transporte de oxigênio, e cuja falta denomina-se anemia. A carência de ferro é a causa mais comum de anemia (anemia ferropênica).
As razões antecedem a história. O homem primitivo, presume-se, alimentava-se como seus assemelhados do topo da escala zoológica: frutas silvestres, ervas palatáveis, ovos avidamente procurados e presas animais, de larvas a mamíferos de porte. Canibalismo talvez fosse um evento vulgar.
Essa dieta natural aportava-lhe ferro ligado a proteínas animais e vitamina C das frutas, combinação apropriada à absorção do ferro no trato digestivo humano. Em épocas de escassez o homem primitivo deveria ser desnutrido, faminto, mas raramente ferropênico.
O sobrenome sapiens, que o diferenciou dos antropóides, levou o homo à invenção da agricultura: a colheita fixou-o ao solo, a fonte previsível de alimentos deu origem à expansão demográfica. Milhares viraram milhões, agora seis bilhões. Não há proteínas animais para tantos e, infelizmente, o trato digestivo humano não evoluiu para os novos tempos: absorve mal o ferro dos grãos, dos tubérculos e das plantas verdes. Crê-se que 20% da população mundial não têm, no organismo, reservas de ferro suficientes para repor a hemoglobina: qualquer excesso de demanda desencadeia anemia ferropênica. Esta se transformou em problema de saúde pública de espantosa prevalência.
No Brasil, a dieta carente é, por si só, o fator desencadeante de anemia ferropênica, apenas nos seguintes casos:
Nos lactentes, quando alimentados com leite bovino. O ferro do leite, já escasso, é mal absorvido; entre os 6 meses e os 2 anos de idade a anemia é quase universal. O aleitamento materno, com absorção muito superior do ferro, evita a anemia.
Nas gestantes de baixa condição sócio-econômica: a passagem de ferro pela placenta, para as necessidades fetais, causa um balanço negativo de ferro; se não houver complementação, haverá anemia.
Nos idosos desassistidos: falta de recursos, dentadura em mau estado, inapetência fazem predominar a alimentação composta de café com leite, pão, sopas, virtualmente sem ferro assimilável.
Nos vegetarianos restritos: são raros.
Como se desenvolve a anemia ferropênica?
Fora dos casos acima, a anemia da carência de ferro, como regra, independe da alimentação; decorre de perda crônica de sangue. Nas zonas rurais e litorâneas, sem saneamento, a espoliação por verminose, principalmente na infância, é causa comum.
Nas mulheres em idade fértil, o excesso menstrual (hipermenorréia), não notado ou desvalorizado, é a causa de 95% dos casos de anemia ferropênica, e a razão da prevalência desta ser 20 vezes maior em mulheres que em homens. As pacientes (às vezes, também, os médicos), entretanto, custam a crer ser essa a causa da anemia; habituadas à hipermenorréia, consideram-na "normal, porque sempre foi assim" e persistem em procurar na dieta, na "falta de fixação do ferro", motivos outros em detrimento da causa óbvia. O ferro do corpo humano não tem mecanismo de excreção e, certamente, não se evapora: perde-se com a perda de sangue.
Nos homens, e numa minoria de mulheres, a anemia ferropênica decorre de perda crônica de sangue no trato digestivo, por gastrite, úlcera, tumores e inflamações intestinais crônicas. O sangue perdido sai digerido na massa fecal; quando o volume excede 50 gramas as fezes tornam-se escuras, luzidias, e com um cheiro fétido (melena). As pessoas, em geral, não atentam para as próprias fezes: a perda de sangue quase nunca é notada.
Diagnóstico
O diagnóstico de anemia ferropênica costuma ser fácil: o hemograma mostra a anemia, caracterizada pela presença de glóbulos vermelhos menores que o normal (microcitose), por faltar-lhes conteúdo hemoglobínico. A dosagem plasmática da ferritina, forma química de armazenamento do ferro no organismo, mostra-a muito baixa ou ausente.
Tratamento
A anemia ferropênica cura-se em dois a três meses com a administração de sulfato ferroso oral. Outros compostos de ferro, mais caros e comercializados com a alegação de que são melhor tolerados pelo trato digestivo, têm absorção insatisfatória. Querer tratar a anemia ferropênica com "alimentos ricos em ferro" (os pacientes geralmente citam fígado, espinafre, feijão, beterraba - esta pela cor) não tem cabimento: o ferro alimentar é sempre insuficiente para esse fim. Se persistir a causa da anemia ferropênica, como por exemplo, em casos de hipermenorréia intratável, a anemia reaparecerá alguns meses ou anos após a cura com o tratamento. Nesses casos sugere-se um controle periódico pelo hemograma, com repetição do tratamento quando necessário. 

FONTE
www.abcdasaude.com.br/hematologia/anemia-por-carencia-de-ferro



A DESNUTRIÇÃO PODE MUDAR O MUNDO!
Há pouco, comemoramos o aumento da expectativa média de vida do Brasil, passando da faixa dos 70 anos. Paralelamente ao aumento da expectativa de vida em muitos países do mundo, há uma grande preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS), pois, em muitas regiões do mundo a expectativa de vida está diminuindo em vez de aumentar, como em vários países africanos, vários países do leste europeu e em alguns estados nos Estados Unidos. A preocupação da OMS é de que a se a situação mundial não mudar em alguns anos, a expectativa de vida no mundo vai começar a diminuir em vez de aumentar.
Então, é verdade que a expectiva de vida pode começar a diminuir em alguns anos em vez de aumentar? Sim, se a situação atual no mundo não mudar!
Por que?
A expectativa de vida pode depender de vários fatores, sendo a NUTRIÇÃO um dos fatores mais importantes.
O que pode diminuir a expectativa de vida 
 
DESNUTRIÇÃO - FOME:
nos países em desenvolvimento, com alta mortalidade (principalmente os países africanos sub-saarianos): a fome, desnutrição por má nutrição, é a primeira causa de mortalidade precoce (infantil), juntamente com doenças infecto-contagiosas como a SIDA eoutras infecções. Nestes países, a expectativa de vida vem dimimuindo em vez de aumentar.
DESNUTRIÇÃO - OBESIDADE:
nos países em desenvolvimento, com baixa mortalidade, e nos desenvolvidos, a obesidade (tanto 'do pobre', quanto 'do rico') vem aumentando de forma progressiva, e contribuindo para a redução ou não-aumento da expectativa de vida. Nestes países, o aumento da obesidade está relacionado ao aumento da ingestão calórica, principalmente pelo aumento daparticipação de gorduras como componente energético da dieta. Nos Estados Unidos, há uma associação nítida entre o aumento da taxa de obesidade e a diminuição da expectativa de vida dos Estados unidos nos últimos anos.
'DESNUTRIÇÃO DO ESPÍRITO' - ESTRESSE EXCESSIVO:
nos países do leste europeu (ex-União Soviética), após o fim do comunismo e o desmembramento dos seus Estados, houve uma mudança sócio-econômica abrupta, com um aumento de desemprego de 'perda de sentido de vida' ('dedicar-se ao Estado') de uma boa parte da população. Desde o desmembramento dos estados, os países que compunham a ex-URSS vêm apresentando uma diminuição da expectativa média de vida, diretamente proporcional à taxa de desemprego dos países e dos estados. Os pesquisadores da demografia da Universidade de Moscou atribuem ao 'estresse secundário a mudança social brusca' como uma das grandes contribuintes desta diminuição da expectativa de vida naquela região do mundo. Uma das respostas que estes pesquisadores mais ouviram dos adultos jovens, em resposta à pergunta 'a que atribuem as suas preocupações?', foi 'a perda do sentido da vida'. A 'desnutrição do espírito', entendida aqui como o excesso de estresse, parece que pode realmente reduzir a expectativa de vida das pessoas.
FONTE
.abcdasaude.com.br/geriatria/a-desnutricao-pode-mudar-o-mundo


PROTISTAS
Os protistas habitam diversos ambientes, possuem vida livre ou em associação com outros seres vivos sendo de forma harmoniosa (comensalismo – quando há retirada do alimento mas não há prejuízo ao outro; ou mutualismo – quando os dois são beneficiados) ou desarmoniosa (parasitismo – quando há retirada do alimento causando prejuízo ao hospedeiro).
Os protozoários podem adotar a forma de cisto quando o ambiente se torna desfavorável para a sobrevivência. Dessa forma o protozoário diminui de volume, perde organelas e formam uma casca resistente. Quando o ambiente se torna favorável, o animal passa à forma ativa. 
Figura 2: A fagocitose é uma forma de nutrição. O processo inverso da fagocitose é a exocitose no qual o alimento não processado é eliminado para fora da célula. (Foto: Reprodução/Colégio Qi)Figura 2 - A fagocitose é uma forma de nutrição. O processo inverso da fagocitose é a exocitose no qual o alimento não processado é eliminado para fora da célula. (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
Microscopia eletrônica da carapaça presente externamente à célula de uma espécie de radiolário. (Foto: Reprodução/Colégio Qi)Figura 3 - Microscopia eletrônica da carapaça presente externamente à célula de uma espécie de radiolário. (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
Os protozoários antigamente eram divididos em alguns filos, como principais o Sarcodinea ou Rhizopoda (sarcodíneos ou rizópodes, sarco = carne; rizo = raiz; podos = pés), Ciliophora (cilióforos que siginifica “portadores de cílios”), Mastigophora ou Flagellata (mastigóforos ou zooflagelados, mastigo ou flagelo = chicote) e Apicomplexa ou Sporozoa (que são esporozoários)  que hoje estão em discussões. Sendo assim, este material apresentará alguns representantes desses filos.

Figura 4: Reprodução das amebas por divisão binária. (Foto: Reprodução/Colégio Qi)Figura 4: Reprodução das amebas por divisão binária. (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
Entre esses filos, há protozoários que possuem como forma de locomoção os pseudópodes (pseudo = falso; podes = pés). Um exemplo destes, é a ameba (FIGURA 1) – o parasita da espécie humana é chamada de Entamoeba histolytica que causa amebíase. Os pseudópodes são expansões citoplasmáticos que tem como objetivo englobar o alimento por fagocitose (FIGURA 2). Há também grupos de protozoários que além dos pseudópodes, possuem carapaças que tem como função servir como esqueleto, podem ser de sílica ou de carbonato de cálcio. Um dos exemplos desse grupo é o radiolários (FIGURA 3).
Figura 5: Esquema de um protozoário ciliado – Paramecium candatum. O sulco oral é um ponto para ingerir o alimento coberto por cílios. O vacúolo contrátil é a forma de digestão e aliminação do excesso de água.  (Foto: Reprodução/Colégio Qi)Figura 5: Esquema de um protozoário ciliado – Paramecium candatum. O sulco oral é um ponto para ingerir o alimento coberto por cílios. O vacúolo contrátil é a forma de digestão e aliminação do excesso de água. (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
A reprodução mais comum entre esses protozoários é a reprodução assexuada, podendo ocorrer por divisão binária e, em alguns casos, por divisão múltipla (FIGURA 4).
Há também protozoários ciliados, ou seja, que possuem cílios (FIGURA 5). Estes tem como objetivo movimentar a água, já que comuns em água doce, e arrastar o alimento para o citóstoma (estoma = boca). O material não digerido é eliminado pelo citoprocto (procto = ânus). Muitos protozoários ciliados possuem dois núcleos com funções distintas, o macronúcleo responsável pelo metabolismo e o micronúcleo envolvido na reprodução por conjugação.   
Os protozoários flagelados possuem esse filamento em número variável, estes também funcionam como forma de locomoção e na captura de alimento. Alguns protozoários deste grupo podem viver livre na água e outros são parasitas e causam doenças, também há aqueles que formam associações do tipo mutualismo. Os protozoários flagelados reproduzem-se por divisão binário como no grupo dos protozoários com pseudópodes. 

DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS

Doença de Chagas 
A doença é provocada pelo Trypanosoma cruzi transmitido pelo percevejo triatomíneo também conhecido geralmente como barbeiro. O barbeiro pode adquirir o Trypanosoma cruzi através de animais silvestres ou de indivíduos doentes. 
Quando o barbeiro suga o sangue de um indivíduo, ele defeca e o protozoário sai pelas fezes e entra pelo orifício da picada se alojando na pele até se reproduzir por divisão binária. Após isso, os protozoários penetram na corrente sanguínea para orgãos (coração, fígado, entre outros) (FIGURA 6).
Figura (Foto: Reprodução)Figura 6 (Foto: Reprodução)
O ambiente ideal dos barbeiros são as paredes de casas de sapé ou de pau a pique (barro socado sobre varas e troncos). Eles são noturnos e se alimentam de sangue. É feito o combate dos barbeiros, nas áreas de risco, com inseticidas e a construção de casas de alvenaria. 
É possível a transmisão por transfusão de sangue e transplante de órgãos. Além disso, alimentos contaminados pelas fezes do barbeiro também é uma forma de transmisão. As mulheres grávidas com a doença podem transmití-la para seu bebê através da placenta e/ou do leite materno 
  • Malária

A malária é uma doença disseminada nos países tropicais, atingindo o Brasil e principalmente na região da Amazônica. É causada pelo protozoário plasmódio transmitido através da saliva da fêmea do mosquito Anopheles, conhecido como mosquito-prego.
Outras doenças transmitidas por protozoários são a Doença do Sono,  Leishmaniose Tegumentar, Leishmaniose Visceral, Tricomoníase, Giardíase e Toxoplasmose.

EXERCÍCIOS

(ENEM – 2003) A malária é uma doença típica de regiões tropicais. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no final do século XX, foram registrados mais de 600 mil casos de malária no Brasil, 99% dos quais na região amazônica. Os altos índices de malária nessa região podem ser explicados por várias razões, entre as quais:

a) as características genéticas das populações locais facilitam a transmissão e dificultam o tratamento da doença;
b) a falta de saneamento básico propicia o desenvolvimento do mosquito transmissor da malária nos esgotos não tratados;
c) a inexistência de predadores capazes de eliminar o causador e o transmissor em seus focos impede o controle da doença;
d) a temperatura elevada e os altos índices de chuva na floresta equatorial favorecem a proliferação do mosquito transmissor;
e) o Brasil é o único país do mundo que não implementou medidas concretas para interromper sua transmissão em núcleos urbanos.

Resposta: D

(UNICAMP – 2006) Recentemente, a revista Science publicou um artigo que apresenta o genoma de três parasitas que, juntos, matam cerca de 150 mil pessoas por ano no mundo: Trypanosoma cruzi, Trypanosoma brucei e Leishmania major, causadores, respectivamente, da doença de Chagas, da doença do sono e da leishmaniose. Esse trabalho foi o resultado do esforço de pesquisa liderado por cientistas norte-americanos, ingleses, suecos e brasileiros. (Adaptado de Carlos Fioravanti, “Genômica: Fascínio e terror”, Revista Pesquisa FAPESP, nº 114, agosto de 2005, p. 42-45.)
a) Explique como cada uma dessas doenças é transmitida ao homem, identificando o organismo transmissor.
b) Como o organismo transmissor do T. cruzi adquire esse parasita?
c) Indique uma razão que demonstre a importância de se conhecer o genoma desses organismos.

Respostas
a) A doença de Chagas é transmitida, principalmente, pelas fezes contaminadas do barbeiro. A doença do sono é transmitida pela picada da mosca tsé-tsé infectada. A leishmaniose é transmitida pela picada do mosquito flebótomo contaminado.
b) O barbeiro adquire os tripanosomos quando se alimenta do sangue de pessoas ou animais silvestres contaminados.
c) O conhecimento do genoma desses organismos é importante para a produção de vacinas eficazes na prevenção das parasitoses citadas.

(UNICAMP – 2006) Alguns prosistas e algumas células eucarióticas apresentam, na superfície externa, cílios ou flagelos, como o deslocamento. Considere os seguintes protozoários e células eucarióticas: Paramecium, Euglena, Trypanosoma, espermatozóide e células de tecido epitelial.

a) Quais dessas células apresentam cílios? E quais apresentam flagelos?
b) Há alguma diferença na função dessas estruturas nesses tipos celulares? Explique.
c) A ameba não apresenta cílios ou flagelos. Como esse organismo unicelular se desloca?

Respostas:
a) Apresentam cílios: Paramecium e células de tecido epitelial (do trato respiratório superior e das tubas uterinas). Possuem flagelos: Euglena, Trypanosoma e espermatozóide.
b) Sim, além da função de deslocamento dessas organelas, podemos citar o papel na captura de partículas alimentares (Paramecium e Euglena). Os cílios das células do tecido epitelial podem conduzir o muco, secretado por células calciformes, do trato respiratório, contendo partículas sólidas retidas (poeira e agentes invasores), até a faringe. Esse muco pode ser deglutido ou eliminado.
c) A ameba se desloca emitindo projeções transitórias do citoplasma denominadas pseudópodes.
FONTE
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/protozoarios.html

Protozoários


Introdução (o que são e características gerais)

Os protozoários são microrganismos unicelulares (compostos por apenas uma célula) e eucariontes (com núcleo celular organizado). Integrantes do Reino Protista, estes seres se movimentam através de flagelos, pseudópodes (pés falsos) ou cílios. Muitas espécies de protozoários são microscópicas.

Os protozoários são heterótrofos, ou seja, não possuem a capacidade de fabricar seu próprio alimento, tendo que se alimentarem (através da ingestão ou absorção) de outros seres.

Principais espécies de protozoários:

Rizópodes

A movimentação ocorre através de pseudópodes e muitas espécies causam doenças nos seres humanos.

Exemplos: ameba (causadora da doença amebíase).

Flagelados

A movimentação ocorre através de flagelos. Também são capazes de provocar doenças nos seres humanos.

Exemplos: giárdia (causadora da giardíase), leishmania (causadora da leishmaniose) e tripanossoma (causador da Doença de Chagas).

Esporozoários

São invertebrados unicelulares que vivem como parasitas.

Exemplos: Plasmódio (causador da malária).

Ciliados

O movimento destes animais é realizado através dos cílios.

Exemplo: balantídeos (causador de desinterias).

Você sabia?

A palavra protozoário deriva do grego e significa "primeiro animal". Em grego, proto significa "primeiro" e zoon significa "animal".